sábado, 24 de maio de 2008

Porque é que o nosso balão funcionou?

Eis aqui porque é que a nossa experiência funcionou:

1. O ar quente sobe, pelo que, se estiver no interior de um balão, pode fazê-lo subir para o tecto. O ar no interior do balão foi aquecido por um ventilador (parecido com um grande secador de cabelo). Este sopra constantemente ar quente para manter o balão cheio, até que chega uma altura em que o volume de ar quente no balão é suficiente.


2. O balão é feito de um material leve. Um fino anel de aço em volta do fundo do balão mantém o balão na vertical, fazendo o peso necessário para que este não se vire.


3. Sabes que o ar se dilata quando se aquece. Assim, o balão depressa fica cheio de ar dilatado que é muito mais leve que o ar frio do exterior.


4. Se o ar no interior estiver a 80°C ou mais, o balão e o ar quente no seu interior, é mais leve que o ar frio envolvente, pelo que tenderá a subir como uma rolha dentro de água.


5. Enquanto o balão sobe, o ar no interior arrefece e contrai-se. O ar frio do exterior começa a entrar e o balão torna-se mais pesado, e desce, pronto para a próxima viagem.


O que é um Balão de Ar Quente?!

Mas afinal, o que é um balão de ar quente?





O balão é um objecto inventado pelo homem, cujo princípio se baseia em transportar pessoas ou utensílios com uma lona protegendo uma pequena quantidade de ar quente (através de uma chama controlada) ou outra substância mais leve que o ar.





Um dos primeiros homens a realizar experiências com um balão de ar quente para que este se tornasse um meio de transporte foi o padre jesuíta português Bartolomeu de Gusmão, também conhecido como "Padre voador". O Voador iniciou seus estudos para este aparelho em 1708 tendo realizado várias demonstrações da sua invenção á família real portuguesa. Diz-se que ele conseguiu voar num balão cerca de um quilómetro (desde o Castelo de S. Jorge aé ao Terreiro do Paço em Lisboa), no entanto não existem provas documentais. Apenas em 1783, foi documentado um balão capaz de transportar pessoas, sendo os seus inventores os irmãos franceses Jacques e Joseph Montgolfier.